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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

E agora... pirraça? - By Priscila Troitino - Psicóloga

No final do primeiro e mais intensamente por volta dos dois anos de idade a criança inicia seu processo de independência, quando começa a realizar algumas atividades sozinha (comer, tomar banho, escolher a própria roupa). Neste momento tem início a curiosidade e a exploração do mundo (é aí que ele (a) vai colocar a mão na boca do cachorro, na tomada, puxar os livros, rasgar papeis).

Junto com a curiosidade que a distinção do que é certo e errado passa a existir. Eles sabem que o não é não e, começam a desafiar os pais.
“A pirraça é uma reação esperada da criança a alguma frustração. Em geral essa frustração vem ou do fato de não conseguir fazer algo que estava tentando fazer não conseguindo comunicar direito o que deseja ou por uma restrição imposta por adultos a uma vontade sua.” (Dr. Roberto Cooper, pediatra, RJ)
Calma mamãe, seu filhote ou filhota, está tentando se comunicar e dizer o que quer e o que não quer. Isso não significa que a pirraça deve ser ignorada. Impor limites é uma das funções mais importantes dos pais. Imponha limites, converse com seu filho ensine o que é certo ou errado. A esta altura ele (ela) já sabe distinguir o certo do errado, mas ainda não tem maturidade para saber se controlar. Esse descontrole aparece em forma de pirraça, muitas vezes para chamar atenção.
Seu principal papel como pai/mãe, no momento da pirraça é fazer o pequeno(a) entender seu limite. Desta forma, você o ajudará a construir sua maturidade emocional. Abaixe, fique na altura dele(a), diga o que está errado, o que pode ou não pode que ele(a) vai entender. Se o comportamento for constante ignore, ele(a) pode estar tentando apenas chamar a sua atenção. Mas, se junto com esse comportamento houver mordidas ou qualquer outra forma de agressão não ignore, diga objetivamente que aquele comportamento não é tolerado. Evite longas explicações. Crianças nesta idade não conseguem entender longos diálogos.
Tente distraí-lo, mudar o foco de sua atenção.
Converse com seu filho(a). Dê limites, ensine, acompanhe. Esse é o maior ato de amor que qualquer pai/mãe pode ensinar a uma criança.
Por Priscila Troitino - Psicóloga
 
 Ainda sobre pirraça, segue um post retirado do site
Era Uma Vez!!!
 
Pirraça: seu filho faz?
Seu filho faz pirraça? E manha? Você sabe como controlar isso?
Primeiramente, o que é a pirraça? Segundo o dicionário Aurélio, pirraça é caracterizada como “coisa feita por acidente, de propósito; desfeita, teimosia”. Mais comumente caracterizada por gritos, choros e exageros dos pequenos. Mas como controlar tudo isso sem se estressar?
 
 
Temos algumas dicas para te ajudar a controlar essa situação sem sair da linha e perder a paciência. Veja só:
  • Use palavras simples, curtas, para que a criança entenda. Se precisar, faça gestos, caretas, tudo para que a criança não tenha dúvida do recado que está sendo passado.
  • Invista na rotina. Manter a ordem das atividades é uma forma de mantê-las emocionalmente seguras e confortáveis.
  • Sugira muitas atividades e brincadeiras que gastem energia. Criança cansada/feliz não faz pirraça.
  • Converse, mesmo que talvez pareça que eles não estejam entendendo nada ou não te dando atenção. Deixe claro seu sentimento em relação ao que a criança está fazendo.
  • “Diminua o uso do “não” com negativas mais suaves como, por exemplo: ” Sim, logo após o jantar” ou “Claro, mais tarde faremos isto.”.
  • E por último, mas não menos importante NÃO BATA NA SUA CRIANÇA. Isso, ao invés de ajudar, pode acabar atrapalhando e muito na educação dos filhotes.
Espero que essas dicas possam ajudar na casa de vocês para que diminua o estresse e aumente a harmonia da casa. Boa Sorte e beijos dos pirracinhas!!

Thaís Petrone
 

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